Alexi Stival

**Cuca**
Informações pessoais
Nome completo	Alexi Stival
Data de nasc.	7 de junho de 1963 (61 anos)
Local de nasc.	Curitiba-PR , Brasil
Apelido(s)	Cuca
Informações profissionais
Clube atual	sem clube
Função	Treinador de futebol
Princ. clubes	Atlético, São Paulo, Palmeiras,; Santos, Fluminense e Botafogo.
Atlético (Treinador)
Jogos	224 (Lista de jogos)
Estreia	CAM 1 x 2 Botafogo-RJ - 10/08/2011
Último jogo	Athletico-PR 1 x 2 CAM - 15/12/2021
Vitórias	128
Empates	48
Derrotas	48
Títulos	Campeonatos Mineiros de 2012, 2013 e 2021; Copa Libertadores da América de 2013; Campeonato Brasileiro de 2021; Copa do Brasil de 2021
Atualizado em	12 de janeiro de 2022

Biografia

Alexi Stival, mais conhecido como Cuca, é um ex-jogador de futebol e dirigiu o comando técnico do Atlético por duas oportunidades: 2011 a 2013 e posteriormente em 2021. Sua carreira como treinador começou em 1998 à frente do Uberlândia. Dirigiu vários clubes nas cinco primeiras temporadas como técnico, até chegar ao Goiás em 2003. Na equipe esmeraldina, chegou com a missão de sair da lanterna e fez mais do que isso. Terminou o Brasileiro daquele ano em 9° lugar próximo da zona de classificação da Copa Libertadores. No ano seguinte, aceitou dirigir o São Paulo, primeiro grande clube de sua carreira. Apesar de permanecer no clube por pouco tempo, foi responsável por começar um trabalho que garantiu o título da Libertadores do tricolor no ano seguinte. Na sequência, dirigiu Grêmio, Flamengo, Coritiba e São Caetano. Em 2006, chegou ao Botafogo e fez um belo trabalho, com jogadores como Dodô, Lúcio Flávio, Zé Roberto, Jorge Henrique, entre outros. Por quase duas temporadas, o Bota foi figurinha presente em todos campeonatos que disputou, sempre dando trabalho aos adversários. Após uma eliminação traumática para o River Plate na Copa Sul-Americana de 2007, Cuca pediu demissão do alvinegro. Uma semana depois, aceitou voltar ao clube e permaneceu até o fim do Campeonato Carioca de 2008. Após a derrota para o Flamengo, deixou o clube. Ainda em 2008, teve passagens discretas pelo Santos e Fluminense.

No ano de 2009, foi o comandante do Flamengo na campanha do tricampeonato carioca. Foram 39 jogos à frente do clube naquela temporada. No início de setembro, foi apresentado pelo Fluminense com uma missão impossível: tirar a equipe da lanterna do Brasileiro e evitar o vexame do rebaixamento, que era calculado como 98% de chances de ocorrer por matemáticos^[1]. Com uma campanha sensacional, obteve números de campeão e evitou a queda do clube^[2]. Continuou no cargo em 2010, mas foi demitido após a fraca atuação da equipe no Campeonato Carioca daquele ano. Pouco tempo depois, aceitou o convite da diretoria do Cruzeiro para a sequência do Brasileirão. No clube celeste, conseguiu sair do 11° lugar e garantir o vice-campeonato, além de uma vaga na Copa Libertadores da América do ano seguinte. No torneio continental, teve a melhor campanha da primeira fase, mas o time foi superado pelo Once Caldas ainda nas oitavas-de-final. Com a queda do prestígio por parte da torcida e o início ruim no Brasileirão, pediu demissão do clube^[3].

No dia 8 de agosto de 2011, foi confirmado pelo presidente Alexandre Kalil^[4] como novo técnico do Galo para a sequência da temporada^[5]^[6]. Em sua chegado ao Galo, o treinador mostrou felicidade em voltar a trabalhar em Belo Horizonte. "Estou feliz de retornar a Belo Horizonte. Chego esperançoso, animado, com uma expectativa grande de fazer um bom trabalho e confiando no grupo do Atlético, que conheço bem. É um grupo bom, com qualidade, que teve grandes momentos nas mãos do Dorival. Com a entrega que a gente tem, a doação, o coração que a gente sempre põe junto com a razão, não tenho dúvida que o torcedor do Atlético vai acreditar e gostar do nosso trabalho. Ele pode ter certeza e cobrar de mim e dos meus comandados 100% de cada um, pois é assim que a gente trabalha.", afirmou o treinador.

Logo nas seis primeiras partidas à frente do Atlético, Cuca não conseguiu nenhum ponto. Foram 6 derrotas e 14 gols sofridos. Entretanto, no returno do Campeonato Brasileiro, o comandante conseguiu uma boa campanha, que tirou o Galo do perigo do rebaixamento e venceu jogos importantes contra grandes clubes, como Grêmio, Palmeiras, Santos e Botafogo. Além disso, o clube não perdeu nenhum jogo como mandante.

Na temporada 2012, manteve uma base formada do ano anterior e contratou peças pontuais, como Danilinho, Rafael Marques e Leandro Donizete. O resultado no primeiro semestre foi a conquista do Campeonato Mineiro de forma invicta, fato que não ocorria há 36 anos por parte do Atlético. Para a disputa do Campeonato Nacional, Cuca foi decisivo para a contratação de Ronaldinho Gaúcho, eleito duas vezes o melhor jogador do mundo. Na competição nacional, o treinador fez um belíssimo trabalho à frente do Atlético, sendo campeão do 1° turno e líder do torneio por 15 rodadas. Entretanto, o time oscilou no 2° turno e a falta de vitórias como visitante foram decisivas para terminar o ano com o vice-campeonato. Antes mesmo do término da competição, a diretoria do Atlético anunciou a renovação do contrato do comandante até o fim de 2013^[7]^[8].

Ainda no Marrocos para a disputa da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o treinador sinalizou com a saída do clube após uma oferta milionária do Shandong Luneng, da China^[9]^[10]. Após a derrota na semifinal do torneio mundial, o presidente Alexandre Kalil confirmou a saída de Cuca do comando técnico do Galo^[11]^[12]^[13]^[14].

Depois da 1ª passagem pelo Galo e a experiência na China, Cuca retornou ao Brasil para dirigir o Palmeiras. Na equipe paulista, se sagrou campeão Brasileiro em 2016. Posteriormente, Cuca dirigiu o Santos e o São Paulo, além de uma breve 2ª passagem pelo Palmeiras. De volta ao Santos, o treinador levou a equipe do litora paulista à final da Copa Libertadores de 2020.

No dia 5 de março de 2021, Cuca acertou seu retorno ao Atlético. ^[15]